Adoçante
Stévia é a melhor opção?
Veja todas as considerações!
Uma questão
muito debatida é em relação aos adoçantes disponíveis no mercado: qual o mais
saudável?
Os últimos
estudos tem apontado para a stévia!
O que é e
onde surgiu o adoçante Stévia?
Os adoçantes
não são todos iguais, cada um possui diferentes características como sabor,
restrições, indicações e poder de dulçor diferentes.
Eles são
classificados em naturais e artificiais. Lembrando que como todo produto
artificial pode não ser benéfico à saúde, é sempre melhor evitar.
O adoçante
stévia tem sido muito comentado no meio científico e muito utilizado, pois é
considerado uma alternativa de baixa caloria e natural.
Stévia
rebaudiana é uma planta nativa do Paraguai, onde as folhas da planta estévia
eram usadas como adoçante de bebidas amargas durante séculos pelas tribos
indígenas da América do Sul sendo que o poder adoçante se deve à presença de
compostos ativos conhecidos como glicosideos de esteviol.
Hoje em dia,
a sua produção estende-se pelos restantes continentes, sendo que é
comercializado em países como o Japão, Coreia, China, Brasil e Paraguai.
Onde usar a
stevia?
Possui sabor
doce, tendo um poder adoçante cerca de 300 vezes superior ao da sacarose, sendo
que 16mg do adoçante natural equivalem a uma colher de sopa de açúcar.
Em
comparação aos adoçantes aspartame e à sucralose, a stévia adoça 50% mais e em
comparação à sacarina, adoça 60%.
A stévia
pode ser utilizada em substituição do açúcar refinado e adoçantes artificiais.
Em
preparações como café, chás, sucos, receitas de doces como bolos e tortas, são
algumas opções para a sua utilização, pois mantém-se estável tanto em altas
quanto em baixas temperaturas.
Mas deve-se
saber que é sempre bom estimular o seu paladar a conhecer e se acostumar com o
verdadeiro sabor dos alimentos, fazendo assim com que você vá diminuindo sua
necessidade de alimentos adoçados.
Como comprar
a stévia?
Há muitos
tipos diferentes de stévia. O único problema é que alguns deles têm gosto
residual amargo, mas isso depende muito da marca. As versões mais encontradas
nos supermercados são em pó e líquida.
É importante
lembrar também que, um produto ser à base de stévia como adoçante não significa
que ele seja saudável.
É necessário
avaliar os demais ingredientes, a forma de preparo e a apresentação, um exemplo
disso são os refrigerantes adoçados com stévia.
Outra
observação importante é que você deve prestar muita atenção aos rótulos, pois
existem muitas marcas dizendo que tem stévia, mas na verdade colocam uma
mistura de vários outros adoçantes e o stévia é um dos últimos ingredientes da
lista.
Por esse
motivo é importante a leitura da lista de ingredientes do rotulo antes de
realizar a compra.
4 Grandes
Benefícios
1° Grande
poder adoçante
A stévia tem
sido utilizada como alternativa de adoçante natural e assim seu consumo têm
aumentado ao longo dos anos.
Um dos
motivos pelo aumento de sua procura é o seu poder adoçante que é várias vezes
superior ao da sacarose.
2°
Benefícios medicinais e prevenções de doenças
Outro motivo
é o seu potencial medicinal visto que pode ser utilizada no tratamento de
diabetes, obesidade, hipertensão e na prevenção de cáries.
3° Não é
cancerígeno como outros adoçantes
Estudos toxicológicos
também já foram realizados para provar que a stévia não apresenta
carcinogenicidade (propriedade que tem a substância que provoca alterações
responsáveis pela indução de câncer), além de não provocar alergias.
4°
Antioxidante
Possui
também benefícios que estão sendo estudados, dentre eles propriedades
antioxidantes, conferidas pelas antocianinas, ácidos fenólicos e ácido fólico
presentes.
Contraindicações
O uso de
stévia é seguro para a população geral, incluindo crianças e gestantes a não
ser que tenha intolerância ou alergia aos componentes esteviosídeo e o
rebaudiosídeo.
Alguns
experimentos mostraram que a ingestão de até 1000mg do produto foi bem tolerada
e efeitos adversos em humanos não foram registrados pela literatura disponível,
inclusive para portadores da diabetes tipo 2.
A stévia é
uma alternativa comumente utilizada no Japão, onde ocorre importante restrição
ao uso de edulcorantes.
No país já
foram conduzidos mais de 40 mil estudos clínicos avaliando a segurança do
consumo de stévia e não foram encontrados efeitos adversos.
Recomendações
de consumo diário
Para
estabelecer um nível de segurança para uma dose diária, a EFSA (European Food
Safety Authority) determinou uma dose diária admissível de 4mg/kg de peso
corporal/dia.
Este valor foi
estabelecido tendo em conta o consumo das populações, recorrendo aos testes
toxicológicos já realizados, e às bases de dados da EFSA, tendo em conta a
exposição crônica em crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Referências:
EFSA. (2014)
Scientific Opinion on the Revised exposure assessment of Steviol Glycosides
(E960) for the proposed uses of Food Additive. EFSA Journal, 12, 1-23
Goyal, SK.
Samsher, Goyal, Rk. (2010) Stevia (Stevia rebaudiana) a BioSweetener: a Review.
International Journal of Food Science and Nutritions, 61(1), 1- 10.
SALVADOR-REYES,
Rebeca; SOTELO-HERRERA, Medali; PAUCARMENACHO, Luz. Estudio de la Stevia
(Stevia rebaudiana Bertoni) como edulcorante natural y su uso en beneficio de
la salud. Scientia Agropecuaria, Trujillo, v. 5, n. 3, 2014 . Disponível em:
http://www.scielo.org.pe/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2077- 31 .
acesso em: 20/02/2017.
Savita, SM.
Sheela, K. Sunanda S. Shankar, AG. Ramakrishna, P. Sakey, S. (2004) Health
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